PMA e fiscais do Imasul fecham rinha de galo em Campo Grande

Dono do local foi multado em R$ 12 mil

Luis Gustavo, Da Redação


Depois de receber denúncias versando sobre uma residência onde estaria funcionando atividade de rinha de galos, no bairro Noroeste, em Campo Grande, policiais militares ambientais e fiscais do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) estiveram na residência denunciada e verificaram que o local tinha todas características comuns de rinhas de galo, porém, a atividade não estava acontecendo no momento, apesar de haver indício que tinha acabado as lutas há pouco tempo.

No momento da chegada, dos policiais e fiscais, um pedreiro de 41 anos identificou-se como proprietário do local e acompanhou a vistoria. As equipes verificaram que os animais eram mantidos em gaiolas de madeira e algumas extremamente apertadas, com restrição de movimentos, privação de luz solar e circulação aérea inadequada, o que, por si só, caracteriza-se maus-tratos.

Alguns dos animais da espécie galos domésticos da espécie galo-índio (Gallus gallus domesticus) apresentavam diversos ferimentos na crista e peito, bem como todas as aves apresentavam-se mutiladas, com as esporas cortadas. Além disso, havia galos muito feridos, alguns banhados para a retirada do excesso de sangue, devido a luta que acabara de acontecer.

No galo banhado havia ferimentos em seu peito, pescoço, asas e cabeça. Vários outros galos estavam com ferimentos na cabeça, olhos, cortes, devido as lutas. O pedreiro confessou que tinha havido lutas de galos no local antes da chegada dos policiais e fiscais. 24 galos e todas as gaiolas também foram apreendidas.

O infrator, residente no local, foi conduzido à delegacia de Polícia Civil na Capital e responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais, com pena prevista de três meses a um ano de detenção. Ele também foi autuado administrativamente e multado em R$ 12 mil.

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